O
desenvolvimento dos smartphones têm originado um constante crescimento de
aplicações móveis com as mais diversas utilidades. Se a área da saúde não ficou
“imune” a este fenómeno, a Cruz Vermelha não ficou indiferente e lançou uma
aplicação de Primeiros Socorros para sistemas operativos Android ou IOS.
Por:Anabela Carvalho e José Carlos Costa (16/04/2015)

Os
utilizadores que descarreguem a App têm acesso a instruções simples de
primeiros socorros que os guiam nas situações do quotidiano para casos de alergias,
crises de asma, hemorragias, fraturas, queimaduras, crises diabéticas,
obstrução da via área, entre outras funcionalidades. A aplicação permite a
ligação direta para o número de emergência médica (112), tem vídeos e animações
que tornam a aprendizagem mais fácil e divertida, dicas de segurança adaptadas
a diversas situações, desde o inverno rigoroso, a situações menos frequentes no
nosso país mas que não foram esquecidas como os furacões, sismos e tornados. Os
utilizadores podem ainda fazer donativos e tornarem-se membros ou voluntários
da instituição.
A
aplicação contém uma parte lúdica com questionários interativos que permitem
aos utilizadores mostrar os seus conhecimentos e ganhar distintivos que podem
partilhar com os seus amigos.
O lançamento desta aplicação por
parte da Cruz Vermelha vem reforçar a importância que este tipo de iniciativas
tem para as entidades públicas portuguesas, depois do Banco de Portugal ter
lançado também a sua aplicação.
Os downloads de apps têm aumentado
galopantemente e segundo a Portio
Research, especialista em mensagens móveis, estima-se que irão ser feitos
em 2017 mais de 200 mil milhões de downloads por ano.
Com este crescente de downloads a área da
saúde tem sido uma das mais procuradas, num fenómeno que já se popularizou como
mHealth. Segundo a Organização
Mundial de Saúde, mobile health
significa a realização de “práticas médicas e de saúde pública auxiliadas por
aparelhos portáteis, como telemóveis, aparelhos de monitorização de pacientes,
assistentes pessoais digitais (PDAs) e outros aparelhos wireless”.
Segundo
um estudo feito Mobile pela Health Market
News as empresas investiram 900 milhões de dólares em mobile health. No entanto apesar de todo o entusiasmo em volta
deste tipo de aplicativos a sua eficácia ainda não está bem clarificada. Em
2011, a Organização Mundial da Saúde descobriu que apenas 12% das iniciativas
de saúde móvel incluíam avaliação.
Apesar
do desenvolvimento e do grande investimento o mobile health tem um longo
caminho a percorrer.
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